sexta-feira, 31 de julho de 2009

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16/11/2008


Dê-me meu valium e minha fada verde
pq eu sinto que não sentir é o que predomina no final...
não sentir raiva, dor, tesão e amor...
não sentir piedade que de tão piegas senti-lo, abstraio de mim...
mim que nada faz, nada sente e nada diz...
mim que tanto faz e se refaz qnd sorri...
mim que se desfaz quando no cais eu vejo o fim...

o fim da tarde, das horas, da vida...
no sepulcro vazio renasce a esperança...
a esperar descansa e solitária sorri..
talvez pq não reste nada...
nem sonhos nem esperança...
nem vida nem vazio...
apenas o riso, insano e profano...
bendito seja tua boca, sinal divino da palavra...
porta aberta para o tom, tom exato cantando o pranto
outrora chorado, outrora sentido...
agora perdido entre tantas marias e joaquinas
que se identificam com a rima...

e de que vale tudo isso se não vale nada a pena?
e de que vale tudo isso se a alma continua pequena?
e de que vale tanta coisa se não há o mínimo de atitude?

os seis rios choram as lágrimas da chuva...
no meu cais, os ais, os hão se vão...
no vazio, no silêncio, no escuro da noite...
ao fechar os olhos me esqueço de tudo que já não foi...
de tudo que poderia ser...
e acabo voltando, sem querer, a sonhar com você.

por isso imploro meu valium e minha fada verde...
pq qnd td parece simples e distante eu me sinto a vontade para te esquecer...
e qnd td se forma, e consigo enxergar... nos meus olhos so vejo você...

deixe-me inconsciente... ciente de que assim, sempre será melhor pra mim!



Postado por: Carol Morais às 00h59
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