domingo, 26 de julho de 2009

Palavras, apenas...palavras pequenas...

Penso em ti em momentos de solidão angustiantes

e não ha mais porquês nem junto, nem separados, nem em momento algum... houve...

o cadaver nauseante a minha frente causa-me calafrios.

Não há o q temer.


Os ratos são bons companheiros na escuridão

e os laços que me unem ao passado foram cortados pela navalha da verdade...

tão justa a tal pensada injustiça e tao correta a trágica realidade...

no som Deus é sete e o Diabo é seis...alguém conhece esta canção?


Vista-se como se fosse mais um de tantos outros.

Como se fosse ninguém.

Eu pensei em ti no momento da solidão angustiante.

És alguém que não existe, mas com quem eu falo.

Alguém que nunca beijei mas por quem suspiro.

Alguém por quem espero mas que nunca virá.

Estranho coração de vidro esmagado que me acompanha de dentro para fora de mim.

Estranho ser explorado no devaneio.

Estranho amar alguém que nunca existiu.


Tenho duas asas que criei para fugir de mim,

rabisco papeis na escuridao, desenho labirintos, as palavras me fodem com vontade

e tenho vontade de gritar neste silêncio quase ensurdecedor,

vontade de sair nua na rua e gritar...

mas depois da chuva ninguém mais lembra da virgem cheirando a sexo nem do mendigo bem sucedido que a matou pelo desejo...

fujo voando para o planeta mais distante e lá recrio minhas paixões e ilusões...

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